O projeto prevê a implantação de três unidades demonstrativas nas comunidades do Campeche, Brilhante I e Espinheiros
A Secretaria de Agricultura e Expansão Urbana, em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), investe na pesquisa e a na produção de plantas fitoterápicas no meio rural de Itajaí. O projeto prevê a implantação de três unidades demonstrativas nas comunidades do Campeche, Brilhante I e Espinheiros.
O objetivo é servir de modelo para outros agricultores e embasar pesquisas, acompanhar o desenvolvimento das plantas e da produção, além de dar uma alternativa de complementação de renda e diversificação para o pequeno produtor.
“Ainda não existe a estruturação da cadeia produtiva de plantas bioativas [que possuem alguma ação em seres vivos] em Santa Catarina. Está é uma oportunidade de inserir os produtores rurais de Itajaí neste nicho de mercado, extremamente promissor. Isso vai gerar maior produtividade e aumento de renda dos agricultores”, explica a diretora de Agricultura de Itajaí, engenheira agrônoma Christianne Belinzoni de Carvalho
Inicialmente, cada unidade será composta por três espécies: Guaco (planta medicinal muito utilizada em problemas respiratórios devido ao seu efeito broncodilatador e expectorante), Ora-pro-nóbis (planta com proteínas e mineirais) e Moringa (planta com grande quantidade de vitaminas e minerais, como ferro, carotenoides, quercetina, vitamina C e A, que proporcionam maior efeito antioxidante e anti-inflamatório).
Segundo o pesquisador da Epagri, Alessandro Borini Lone, com o trabalho espera-se contribuir com informações importantes sobre os sistemas de cultivo destas espécies, para auxiliar os produtores com o cultivo e com a geração de renda, assim como auxiliar os laboratórios a obter matérias-primas de qualidade e fomentar a cadeia de produção de plantas bioativas na região do Vale do Itajaí.
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