A Defesa Civil de Penha fiscalizou duas áreas do município nesta segunda-feira, 21: o morro do Gravatá, na localidade de São Miguel, e o Morro da Ponta da Vigia. Ambos registraram deslizamentos de terra após o forte temporal da última quinta-feira, 17. O pontos foram monitorados pelo coordenador de Meio Ambiente de Penha, Julio Sandro Evaristo, Edinéa Corrêa, coordenadora de Protação e Defesa Civil do município, e pelo geólogo da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri), Jannio Zadick Pineda Aguilar.

Nesta terça, 22, os três retornam à Praia de São Miguel, onde finalizarão a vistoria, e depois seguem para a Praia Vermelha, local que registrou mais de 30 movimentações de terra. “São Miguel me preocupou, mas ainda preciso fazer novas análises”, pontuou Jannio.

A Defesa Civil está fazendo o levantamento das áreas afetadas para que sejam tomadas medidas de segurança e prevenção. “O nosso foco é a proteção das famílias que vivem no entorno dessas encostas”, disse Edinéa.

A chuva

Penha foi atingida por um forte temporal no dia 17, início da noite. Cerca de 1300 casas sofreram danos após o temporal e 400 famílias chegaram a ficar desabrigadas. O prefeito Aquiles da Costa (MDB) decretou situação de emergência por 180 dias. Um abrigo foi instalado no Salão Paroquial da Igreja Matriz, onde estão sendo entregues alimentos não-perecíveis, materiais de limpeza e produtos de higiene pessoal.

O telefone (47) 3345-3428 foi colocado à disposição dos moradores, caso ocorram novos deslizamentos. Na Praia Vermelha, o acesso pelo São Roque, ainda permanecia bloqueado na tarde desta segunda-feira. Parte do morro naquela localidade deslizou para a estrada. Empresas contratadas emergencialmente pela prefeitura estão trabalhando para desobstruir o local.

Quer receber as notícias em tempo real?

Clique aqui para entrar no nosso grupo do WhatsApp e fique sempre bem informado.

⚠ ATENÇÃO: Caso não esteja conseguindo clicar no link das notícias, basta adicionar um administrador do grupo em sua lista de contatos.